Wednesday, August 23, 2006

Cadeiras de espera ao vento

Martelos na minha cabeça pela manhã, dos modos mais e menos literais. Ou quando não, extra-efusividade, daquelas proibidas antes de algumas cervejas. Todo dia espero por um sim e caio um pouco mais, embora sempre receba um talvez. Com caras diferentes, é verdade, ora mais pro sim, ora mais pro não... mas ainda assim, talvez. De confusão para gerar confusão. Minha barba já está crescendo e sinceramente, eu fico melhor sem ela. O dinheiro insiste em desaparecer, não importa quanto eu tenha. Vira sempre, in-va-ri-a-vel-men-te




papeizinhos amarelos.

1 Comments:

Blogger ... said...

Placa inútil e amarela:


NÃO PISE NA GRAMA


Amarela


Pela ausência de girassóis.


Inútil


Porque não tenho os pés no chão.


Sabe, ultimamente eu não tenho os pés na terra... Os amarelados girassóis foram substituídos pelo enjoado verde da angustia... A cabeça discute loucamente com o peito... E ando fazendo coisas tão estranhas! Peço todos os dias, a força necessária para abortar essa teimosia que bate incansavelmente no meu peito. Quero que a minha cabeça esqueça a memória! Meus atos estão tão involuntários... A minha dor, intensa! Algum dia, ao amanhecer, vou arrancar todas as ervas daninhas de mim! Vou correr livremente... Vou, de novo, abraçar os antigos girassóis... Atirar-me do precipício e cair sobre nuvens doces que beijarão, delicadamente, o meu corpo... Sabe, ultimamente eu não tenho os pés na terra...

7:12 PM  

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